segunda-feira, 11 de novembro de 2013

CASO MINERAÇÃO MANEY: Inquérito aponta assalto e elimina tentativa de homicídio e Ney promete pagar advogado para acusado

PC de Itaituba conclui inquérito sobre assalto da mineração Maney e afirma que realmente foi assalto. A Policia Civil de Itaituba sob o comando do Delegado José Dias Bezerra com apoio do (NAI) de Santarém concluiu o inquérito policial sobre o assalto da Mineração MANEY em crepurizinho, ocorrido no dia 12 de Setembro.

Em entrevista a nossa reportagem o Delegado relatou que a Policia Civil já concluiu o inquerido policial sobre o assalto a mineração Maney, e segundo ele, o que realmente aconteceu foi um assalto. O Delegado relatou que os assaltantes receberam a informação de que havia certa quantidade de ouro no local para ser transportado, de posse dessa informação os assaltantes foram para roubar o ouro, mas algo saiu errado, não tinha a quantidade de ouro que lhes foram repassado, um dos homens manuseou a arma de forma errada e a mesma teria disparado acidentalmente em duas pessoas que estavam no local. 

Para fugir eles sequestraram o avião que foi levar o empresário Ney (dono da mineração) e fugiram para Jacareacanga e depois conseguiram varar pela mata para o Apuí no amazonas.
Jose Mariano dos Santos, o “Paulão” um dos assaltantes foi preso na cidade do Apuí no Amazonas, com a prisão de “Paulão” a Policia começou a esclarecer o assalto. Segundo “Paulão” ele foi recrutado por Antônio Adão da Silva Costa; Luiz da Silva Costa e Rubervaldo da Silva Brito, vulgo “Gordinho” para realizar o assalto. Em entrevista a imprensa de Itaituba “Paulão” confirmou que a intensão era roubar o ouro e não de matar o empresário com foi falado por algumas pessoas.  O Delegado, disse também que já solicitou a prisão dos três assaltantes que estão foragidos e que eles poderão ser presos a qualquer momento. Com a conclusão do inquérito a Policia Civil afasta qualquer possibilidade de tentativa de homicídio e sim assalto.

Valdinei Souza, o novo Rambo do Pará, ou o Beira-Mar do ouro: O empresário de mineração Valdinei Mauro Souza, também conhecido em sua cidade natal, Cuiabá, de Ney-Mar, numa referência ao criminoso Fernandinho Beira-Mar, vem se tornando o “terror” dos garimpos aqui do sul do Pará. Suas ações policialescas envolvem tiros, roubos, assaltos, mortes e envolvimentos com políticos poderosos do Estado vizinho.

Nei, ou Ney-Mar, iniciou sua carreira negociando pequenas quantias de ouro até se arriscar de vez nos garimpos do sul de nosso Estado. Acumulando dividas e fracassos, Ney retornou descapitalizado para sua cidade natal. Tempos depois, se associando ao empresário Filadelfo Dias, Ney retornou ao garimpo de crepurizinho, distrito de Itaituba. Calçado na credibilidade de seu ex-sócio Filadelfo, Ney aos poucos foi recuperando o crédito e se tornando uma pessoa “respeitável”. Porém não demorou muito para que ele mostrasse suas garras e sua imensa ambição.

Roubo na apuração: Valdinei Souza, o Neizinho-Beira Mar,  montou um esquema de desviar ouro de seus sócios, manipulando o resumidor Luis Benedito, lhe oferecendo um monte de benefícios, como casa, carro e terrenos. Vendo que Ney não cumpriria nada do combinado, Luis Benedito pulou fora do esquema, se recusando a lhe “prestar” esse tipo de serviço.

Um desses roubos se dava no garimpo casa de pedra, em Cuiabá. A aquisição deste garimpo é alvo de investigação do Ministério Público Federal, e figura como réu o Ney e seu sócio e atual prefeito de Cuiabá Mauro Mendes.

Sem o conhecimento de Ney, seu sócio Mauro Mendes instalou câmara nas salas, e flagrou Luis Benedito roubando. Mendes ameaçou chamar a policia, porem Ney interviu e disse apenas para mandar Luis embora. Se sentindo abandonado e com fama de ladrão, Luis resolveu abrir o bico, e passou a sofrer uma série de ameaças, que só cessaram depois que ele fez um boletim de ocorrência. “Eu só cumpria ordens, o verdadeiro ladrão é o Ney” , declarou Luis a policia e a imprensa local.

Assalto da Juricaba: As extrapolias de Neizinho-Beira-Mar, que começaram por aqui no nosso estado, continuaram em Mato Grosso. Mais precisamente na cidade de Várzea Grande. Segundo relatos de jornais locais e da Policia de Mato Grosso, em abril de 2012 houve uma tentativa de assalto no garimpo da juricaba, a poucos quilômetros do centro da cidade. Ney chegava ao garimpo acompanhado de um terceiro sócio, Wanderlei, da empresa de construção Trimec, quando teve seu carro alvejado por vários disparos de tiros de pistolas. Ney e Wanderlei saíram ilesos, por coincidência, uma das dezenas de coincidências, Ney havia comprado um veículo blindado a dois dias antes do episódio. A policia investigou a fundo e, varias contradições surgiram durante o inquérito. Fontes da policia de lá indicam que tudo não passou de uma armação com intuito de incriminar seu ex-sócio Filadelfo Dias, pois o mesmo estava revelando as falcatruas de Ney nas rodas de empresários em Cuiabá, inclusive sua “parceria” com Luis Benedito.

Um terceiro elemento surgiu neste episódio, digno dos melhores folhetins policiais, reforçando as acusações contra Neizinho-Beira Mar, trata-se do senhor Itacir, que foi outra vitima do Rambo pantaneiro. Itacir chegou ao ponto de solicitar, através de seu advogado, Bento Filho, o serviço de proteção a testemunhas, pois em seu depoimento a policia declarou que tudo havia sido armação de Valdinei, e que ele, Itacir, havia inicialmente colaborado em troca de dinheiro. Temendo por sua vida e de seus familiares, pelas sucessivas ameaças de Ney, Itacir foi até Brasilia pedir proteção, pois quando solicitou proteção ao ministério público de Mato Grosso lhe foi negado. Só ai Itacir tomou ciência da força de Ney, e de suas ligações políticas. Esta negativa do ministério público de Mato Grosso foi alvo de denuncia por parte da imprensa, sendo questionado publicamente.

Assalto do crepurizinho: Valdinei Souza, que merecidamente vem sendo chamado de Ney-Mar, não se cansa em se envolver em confusão, e das brabas. Agora no mês de setembro, Ney, novamente ele, se envolveu em outro assalto, agora aqui na nossa cidade, no distrito de crepurizinho. A aeronave fretada pelo empresário, da Pena taxi aéreo, ao pousar na pista do garimpo do crepurizinho, foi abordada por três homens fortemente armados. Ney estava desembarcando e, coincidentemente, conseguiu escapar, os demais que estavam na aeronave foram rendidos. Os assaltantes queriam ouro, e tinham a informação que lá haveria mais de dois quilos de ouro. No meio da abordagem um dos assaltantes disparou e acertou um dos passageiros, que veio a falecer dias depois. Ney tentou, mais uma vez, se fazer de vitima, berrando aos quatros cantos que tinha sido alvo de tentativa de homicídio. Inquérito da policia local, finalizado esta semana, descarta qualquer possibilidade de tentativa de homicídio. 

Ligações perigosas: Valdinei Souza, tendo em vista os inimigos que constituiu ao longo do caminho, procura sempre se aproximar de pessoas poderosas. Associou-se ao prefeito de Cuiabá Mauro Mendes e ao governador de Mato Grosso Silval Barbosa. Segundo a imprensa local, Ney se tornou uma pedra no sapato dos dois, pois além da desconfiança, há o fato dele estar sempre envolvido em casos “estranhos”. Hoje o empresário é evitado, e tratado com muita reserva, Mauro e Silval evitam tirar fotos ao seu lado e esconde suas sociedades com ele, como foi na compra do jato premier prefixo PR-VMD, que pertencia ao apresentador global Luciano Hulk. A aeronave que custou 7,5 milhões de dólares, esta no nome da Maney mineradora, porém o prefeito e o governador negam publicamente a sociedade. Os negócios nada republicanos de Valdinei com figuras poderosas do meio político fizeram destes um refém do Fernadinho Beira-Mar pantaneiro, ao menor sinal de abandono Ney ameaça delatar a todos. Sua teia de proteção já inclui até um senador, que teria estreita ligação com o ministério público.

A NOSSA EQUIPE DE REPORTAGEM TEVE ACESSO A UM VÍDEO QUE NEY PROMETE AJUDAR "PAULÃO" SE ELE CONTASSE A VERDADE SOBRE O ASSALTO, PROMETENDO ATE A PAGAR UM ADVOGADO PARA RETIRAR O MESMO DA CADEIA.


Fonte: Folha do Oeste e Blog do Rodrigão 


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