O
fato aconteceu em Itaituba, no oeste do Pará. Um recém-nascido faleceu na
madruga da terça feira, 09, no Hospital Municipal do município e a família esta
acusando o hospital por negligencia medica.
Entenda o
coso: Domingo,
07, por volta das 12 horas a jovem Tainá
Pereira da Silva
de 16 anos de idade, moradora do Distrito de Miritituba,
município de Itaituba, que estava gravida de seu primeiro filho, deu entrada no
Hospital Municipal sentindo muitas dores, por volta de 1 hora a jovem entrou em
trabalho de parto, segundo a família não havia nenhum medico de plantão no
Hospital, apenas enfermeiras e técnicas de enfermagem, às 7h30min da manhã de
segunda feira, 08, o medico Dr. Cesar (peruano) chegou para fazer o parto de
Tainá que estava a mais de 15 horas com dor.
Segundo
Marcilane Pereira da Silva, mãe da jovem, ela foi informada que sua filha
não teria possibilidade de ter a criança normal às 7h30min, a informação era de
que a criança estava atravessada, e o parto não poderia ser normal, e que eles
(enfermeiras e medico) fariam uma cesariana. Depois de muito tempo tentando
retirar a criança as 9h05min Bruno Pereira nasceu com vida, logo em
seguida Bruno foi levado para a Unidade de Cuidados Intermediários – (UCI) do
HMI.
Depois
do parto Marcvilane foi informada por uma enfermeira que seu neto teria nascido
como deficiência na cabeça, ela acreditou mais não se preocupou. Tainá contou a
sua mãe que antes de adormecer eram vários estagiários que sentavam em cima de
sua barriga forçando a saída da criança, devido a esse movimento brusco ela
ainda esta com muitas dores na barriga.
Marcilane
ao perguntar para um enfermeira tinha acesso a UCI sobre o estado de
saúde de seu neto (Bruno) ela foi informada que não se preocupasse que a criança
estava bem, com essa noticia ficou mais tranquila e foi trabalhar. Mas
misteriosamente a criança veio a falecer por 4h40min da madrugada de terça
feira, 08, porem a mãe da jovem só foi avisada às 08 horas da
manhã.
Na
hora de liberar o corpo da criança para a família, a mesma não foi examinada e
não foi emitido nenhum laudo informando a causa morte da criança, mesmo assim,
os familiares levaram a mesma para ser enterrada, mas, minutos antes do enterro
alguém pegou na cabeça da criança e percebeu um machucado e alertou a família,
que aquela situação não era normal, o enterro foi cancelado e os familiares
registram uma ocorrência na delegacia de policia para que os fatos fossem
apurados.
Depois
que os familiares registraram a ocorrência foi que o Hospital Municipal acionou
um medico particular para fazer o exame Macroscópico de Necropsia na
criança para ser liberada novamente a família. Segundo o medico Dr. Diniz
contratado para fazer o exame, ele encontrou a criança com aspecto, lesão
externa, flacidez cadavérica, cianose na cabeça e um perfuração no braço decorre
de uma agulha, ele disse ainda disse que com esse exame não dará para
saber a causa morte da criança.
A mãe da jovem relatou
que a gravidez de sua filha foi normal e que a mesma foi acompanhada pela medida
Dr. Amélia e nunca foi detectado nada de anormal em seus exames e ultrassons,
ela afirma que a morte de seu neto foi causada pelo mau atendimento que recebeu
no Hospital Municipal. Marciano Custodio Martins de 25 anos de idade pai da
criança, disse que, quer justiça sobre a morte do seu filho. Nossa equipe de reportagem procurou a direção do Hospital
Municipal duas vezes para falar com a direção,
mas ninguém quis falar sobre o assunto, depois fomos com a
Secretaria de Saúde Orenice Cabral, mas não fomos recebidos por ela,
resumindo ninguém falou nada sobre a morte do
bebe.
Fonte: Junior Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário